terça-feira, 5 de outubro de 2010

Retalhos da história pessoal




Antes de qualquer postagem que inicie as discussões neste blog (o que assim espero!), acredito ser fundamental que os leitores conheçam o perfil da autora deste. Para facilitar, apresento um texto que redigi para um concurso, no qual solicitava-me que narrasse a minha história pessoal e o porquê de ter escolhido o Jornalismo como profissão.

Então, meus amigos, descortino a vocês a aventura que me trouxe até a formação como comunicadora:

"Jornalista graduada, repórter apaixonada. Profissional da fala e da escrita e uma amante convicta do ofício de conhecer o ser humano e suas histórias. Poderia assim me descrever e temperar esta mistura pessoal com a paixão pelo desafio e a curiosidade inquieta.

Ainda que oriunda de um pequeno e pacato município do interior de Minas Gerais, decidi romper as fronteiras das ‘montanhas’ que me circundavam. Ultrapassei os contornos espaciais, ao residir em quatro cidades diferentes e, mais ainda, ousei transpor os limites da minha capacidade de superação e coragem para lidar com o novo. Aos 15 anos, deixei a cidade natal de São Vicente de Minas. Aos 18, a vida me desafiou com uma difícil escolha: abandonar a faculdade pública de Ciências Biológicas para seguir o pulso instintivo que me chamava ao Jornalismo.

De um lado, o futuro certeiro como bióloga. De outro, um destino hipotético, talvez, como comunicadora. Em uma ponta, a profissão inicialmente incentivada pela família e professores e, no extremo exato, a verdadeira vocação de quem, desde pequena, tinha o prazer em atuar como interlocutora da informação, seja nas apresentações da escola, nas brincadeiras e reuniões de família...

Por pouco, não mergulhei fundo no estudo das ciências naturais. O desejo de desbravar o laboratório do cotidiano falou mais alto. E, dali em diante, um novo sonho foi edificando-se: Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Comunicação Social. Uma viagem incrível pelo mundo das palavras, das ondas do rádio, da sintonia da TV e dos bytes da hipermídia...

Com o diploma nas mãos, me reconheci, mais que uma especialista, uma verdadeira amante da profissão de jornalismo: missão suprema de informar e levar conhecimento; de superar limites, medos e perigos. Em um novo desafio, a oportunidade e o papel social de revelar o herói que existe dentro de cada anônimo. De aproximar mundos distantes e fazer das realidades próximas uma oportunidade de aprendizado ou mudança.

O desejo por desvendar estas histórias me fez ter a certeza de que o meu futuro estava no jornalismo. E foi este impulso que me encorajou a seguir meus instintos em busca de novas aventuras e  experiências... Do pequeno clã interiorano de Minas para um horizonte inteiro de novas possibilidades!"

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